ABSTRACT
ABSTRACT: The chemical analysis of flowers has been studied for some crops. In coffee trees, the flower tissue analysis could anticipate the nutritional diagnosis. This study aimed to: (i) compare the mineral composition of coffee flowers and leaves; and to (ii) generate reference values for nutritional diagnosis of coffee trees, based on flower and leaf analysis. Nutrient content of flowers and leaves and coffee productivity were evaluated in 26 commercial farms located in Manhuaçu, MG, Brazil throughout three years. The critical nutrient content range in flowers are respectively: 2.78 - 3.17, 0.23 - 0.28, 2.80 - 3.12, 0.30 - 0.37, 0.24 - 0.30, 0.15 - 0.18 dag kg-1 of N, P, K, Ca, Mg, and S; and 17 - 21, 12 - 18, 52 - 80, 26 - 43, and 28 - 48 mg kg-1 of Zn, Cu, Mn, Fe, and B. For leaves, the critical nutrient ranges are respectively: 2.63 - 2.86, 0.13 - 0.14, 2.13 - 2.33, 1.04 - 1.22, 0.27 - 0.33, 0.15 - 0.18 dag kg-1 of N, P, K, Ca, Mg, and S; and 9 - 14, 15 - 23, 80 - 115, 99 - 148, and 31 - 37 mg kg-1 of Zn, Cu, Mn, Fe, and B. The nutritional diagnosis of coffee trees for N, P, Ca, Fe, Cu, and Mn can be anticipated using flower analysis.
RESUMO: A análise química de flores tem sido estudada em algumas culturas. Para o cafeeiro, a análise do tecido floral possibilitaria a antecipação do diagnóstico nutricional das lavouras. O estudo objetivou (i) comparar a composição mineral de flores e de folhas de cafeeiros (ii) e gerar normas para diagnose nutricional do cafeeiro com base na análise de tecidos de flores e folhas das plantas. Para isso, foram avaliados os teores de nutrientes em flores e folhas e a produtividade de café em 26 lavouras comerciais na região de Manhuaçu, MG, durante três anos. As faixas críticas de nutrientes determinadas em flores são: 2,78 - 3,17; 0,23 - 0,28; 2,80 - 3,12; 0,30 - 0,37; 0,24 - 0,30; 0,15 - 0,18 dag kg-1 de N, P, K, Ca, Mg e S, e 17 - 21; 12 - 18; 52 - 80; 26 - 43 e 28 - 48 mg kg-1 para Zn, Cu, Mn, Fe e B, respectivamente. As faixas críticas de nutrientes em folhas foram: 2,63 - 2,86; 0,13 - 0,14; 2,13 - 2,33; 1,04 - 1,22; 0,27 - 0,33; 0,15 - 0,18 dag kg-1 de N, P, K, Ca, Mg e S, e 9 - 14; 15 - 23; 80 - 115; 99 - 148 e 31 - 37 mg kg-1 para Zn, Cu, Mn, Fe e B, respectivamente. A diagnose nutricional do cafeeiro, quanto aos nutrientes N, P, Ca, Fe, Cu e Mn, pode ser antecipada por meio da análise de flores.
ABSTRACT
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a mobilidade e a compartimentalização de Zn aplicado via radicular em feijoeiro e cafeeiro. Foram instalados dois experimentos em casa de vegetação, em solução nutritiva, em sistema de vasos geminados, sendo o sistema radicular igualmente dividido nos dois recipientes. Em um dos recipientes geminados, adicionou-se uma solução sem Zn e, no outro, foram aplicadas doses crescentes do elemento (0,0; 0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0mimol L-1) na forma de ZnSO4, as quais constituíram os tratamentos no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. O Zn apresentou mobilidade no floema do feijoeiro, indicando ser retranslocado da parte aérea para o sistema radicular. Já no cafeeiro, o Zn demonstrou praticamente imobilidade no floema. As plantas de feijoeiro apresentaram resposta linear crescente, em função das doses de Zn, para o teor Zn nas diferentes partes analisadas. Plantas de cafeeiro apresentaram mínima alteração no peso da matéria seca e teor de Zn na parte aérea. O caule apresentou-se como um local de concentração de Zn, tanto em cafeeiro como em feijoeiro.
ABSTRACT
Com o objetivo de avaliar a translocação e a compartimentalização de Zn, aplicado via foliar nas formas de ZnSO4 e ZnEDTA, foram conduzidos dois ensaios em solução nutritiva, em casa de vegetação, utilizando-se mudas de cafeeiro e feijoeiro, em condições de suficiência e deficiência de Zn. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições em esquema fatorial (2 x 3), correspondendo a dois níveis de Zn na solução nutritiva (suficiência e deficiência) e três formas de suprimento de Zn às plantas (ZnSO4 e ZnEDTA a 14mmol L-1 de Zn, ambos em pincelamento na folha, e testemunha sem receber aplicação de Zn). Em ambas as espécies, o ZnSO4 foi mais adsorvido à cutícula da folha do que o ZnEDTA, demonstrando ser a retenção cuticular de Zn importante barreira na sua absorção. O estado nutricional do feijoeiro em Zn afetou o aproveitamento do Zn aplicado via foliar. Tanto a folha pincelada como a planta inteira de feijoeiro adquiriram maior quantidade de Zn do que as do cafeeiro. Em condição de inadequada nutrição em Zn, em ambas as espécies, a utilização de ZnEDTA foi mais eficiente na translocação do Zn. Quando foi aplicado ZnSO4 às folhas de cafeeiro crescidas em solução nutritiva não contendo Zn, houve acúmulo de Zn no caule, indicando que há grande afinidade do Zn2+ do sulfato com as cargas livres existentes nos vasos condutores.